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Levantamento
da Serasa Experian revela que a implantação do Cadastro Positivo pode incluir
22,1 milhões de brasileiros que hoje estão fora do mercado de crédito, apesar
de possuírem histórico favorável de adimplência.
Esta
constatação é baseada em simulações utilizando os modelos de scoring desenvolvidos pela Serasa
Experian, consagrados internacionalmente.
O
estudo da Serasa Experian aponta ainda a geografia da exclusão, salienta
informação da assessoria de imprensa da empresa.
Dos
22,1 milhões que poderiam ser incluídos com o cadastro positivo 9,1 milhões
estão na região Sudeste; 5,5 milhões na Nordeste; 3,0 milhões na região Sul;
2,7 na Centro-Oeste; e, 1,8 milhões na Norte.
O
número (22,1 milhões) representa 14,6% da população adulta atual do país (151
milhões); ou 19,7% da população que hoje tem acesso ao crédito (112 milhões); e,
56% da população que hoje não tem acesso a crédito (39 milhões).
As
simulações da Serasa Experian atestam também que a introdução do cadastro
positivo poderia gerar injeção da ordem de R$ 1,1 trilhão (17,4% do PIB) na
demanda de crédito dos consumidores, agregando potencial de consumo equivalente
a: 5,7 milhões de imóveis populares (R$
851 bilhões; preço médio de R$ 150 mil); 3,6 milhões de automóveis populares
(R$ 161 bilhões, preço médio de R$ 45 mil); 17,3 milhões de eletrodomésticos
(R$ 35 bilhões; preço médio de R$ 2 mil); e, 15,5 milhões de eletroeletrônicos
(R$ 31 bilhões, preço médio de R$ 2 mil.
Esse
potencial de consumo aumentaria a atual relação Crédito/PIB, que passaria dos
atuais 50,3% para 67,6%.
O
estudo revela ainda uma redução de juros para 74% da população adulta que hoje
tem acesso a crédito (112 milhões de pessoas).
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