sábado, 17 de novembro de 2018

Sindicer/RN: Entidade reúne ceramistas para discutir prioridades do segmento até o fim do ano

Imagem: Reprodução
A diretoria do Sindicato da Indústria de Cerâmica Vermelha para Construção do RN (Sindicer/RN) se reuniu sexta-feira (16), na sede FIERN, em Natal, com a participação de empresários do setor, para discutir as ações que terão prioridade até o fim do ano e a continuidade de programas que estão em andamento para o aperfeiçoamento da produção e dos processos que resultam na segurança dos colaboradores destas empresas.
A reunião teve a participação do deputado Hermano Morais e do prefeito de Carnaúba dos Dantas, Gilson Dantas.
No encontro, também estiveram ceramistas das regiões Vale do Açu, Seridó e Oeste e Alto Oeste, adianta a informação publicada por meio do portal virtual da FIERN.
Por sugestão do deputado, deverá ser articulada uma audiência pública na Assembleia Legislativa do RN, ainda em novembro, para a qual serão convidados os representantes das empresas e dos órgãos que atuam na fiscalização ambiental e das normas trabalhistas, como Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
O vice-presidente do Sistema FIERN e presidente do Sindicer/RN, Pedro Terceiro de Melo, destacou que o setor, que gera no estado em torno de seis mil empregos diretos, tem se aperfeiçoado e desenvolvido programas em busca de cumprir as normas que regem a atividade.
Desde o início do anos 2000, são feitas parcerias SESI, a SENAI e o SEBRAE para aperfeiçoamento dos procedimentos, equipamentos e capacitação dos colaboradores.
Ele lembrou que o setor tem sido eficaz na execução destes programas voltados à adaptação aos regulamentos dos órgãos de fiscalização e de avanços de produtividade.
Alguns ceramistas demonstraram preocupação com os prazos para o cumprimento de adequações, determinados após fiscalizações de instituições como o MPT, a exemplo da operação que ocorreu nesta semana no Vale do Açu.
Este deverá ser um dos temas da audiência pública na ALRN.
As empresas de cerâmica, afirmaram, procuram cumprir as recomendações e tem firmado termos de compromisso com órgãos de fiscalização, mas não se pode cumprir prazos que não têm possibilidade de serem respeitados pelo tempo exíguo que se tenta impor.
Pedro Terceiro disse que no caso da fiscalização recente no Vale do Açu houve mal entendido.
As notícias citaram o setor de cerâmicas de forma equivocada, uma vez que os fiscais apontaram situações que consideram mais graves em atividades que não tem relação com as empresas de cerâmica.
Ele disse que a maioria os casos de inadequação não envolveram empresas cerâmicas e mesmo nas situações nas quais alguns foram autuadas, são casos específicos e não são representativos da situação na maioria da indústria cerâmica, que vêm cumprindo a regulamentação.
Mesmo assim, a diretoria do Sindicer/RN e os ceramistas que participaram da reunião vão solicitar novos relatórios de técnicos em Segurança do Trabalho do SESI para que se avalie a necessidade de novas medidas de atualização dos processos utilizados na produção.

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