Imagem: Assessoria |
Momentos
antes de iniciar a 211ª Reunião Ordinária do Conselho de Secretarias Municipais
de Saúde do RN (Cosems/RN), a diretoria do Colegiado esteve reunida nesta
quarta-feira (16), no Hotel Monza Palace, em Natal, com gestores de sete
municípios afetados pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o
Governo do Estado, o Ministério Público do RN, o Ministério Público do Trabalho
no RN (MPT/RN) e o Tribunal de Contas do Estado do RN (TCE/RN).
O
relato é prestado pela assessoria de comunicação do colegiado, na capital do
estado.
Assinado
em julho deste ano, o TAC tem o intuito de reavaliar e reordenar a rede
estadual de saúde, provocando o fechamento de algumas unidades hospitalares,
como o Hospital Regional Professor Dr. Getúlio de Oliveira Sales (Canguaretama), Hospital Regional Dr. Aguinaldo Pereira (Caraúbas), Hospital
Regional de João Câmara, (João Câmara), Hospital Regional Dr. Odilon Guedes
(Acari), Hospital Regional de São Paulo do Potengi (São Paulo do Potengi),
Hospital Regional de Angicos (Angicos) e o Hospital Regional de Apodi (Apodi),
devido a vários problemas estruturais e de procedimentos encontrados nestes
estabelecimentos após auditoria do TCE.
Durante
o encontro com os gestores desses sete municípios, a presidente do Cosems/RN, Débora
Costa, foi enfática ao mostrar o posicionamento contrário do Colegiado em
relação ao fechamento desses hospitais regionais.
“Somos absolutamente contrários ao fechamento
destas unidades de saúde. É importante que os gestores se mobilizem
politicamente e tragam seus prefeitos – através da Federação dos Municípios
[FEMURN] – e deputados para esta discussão”, frisou.
Ainda
no encontro, os gestores dos municípios atingidos pelo TAC também mostraram a
importância de se manter os serviços já existentes nas localidades.
Como
resultado do debate, ficou decidido que os gestores e Cosems/RN elaborarão
documento propondo alternativas de transformação destes hospitais.
“É importante que construamos uma proposta
viável – tecnicamente e politicamente – para redefinir o perfil destas unidades
de saúde para que possamos apresentar mais à frente em audiência com as
autoridades competentes”, finalizou Débora Costa.
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