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O
Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste (Sudene) alterou diretrizes para aplicação do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE).
Agora,
o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que é administrador do Fundo, pode
financiar projetos da indústria da defesa, de tratamento de resíduos sólidos
(inclusive para produção energética) e apoiar aqueles relacionados à geração,
transmissão e distribuição de energia.
A
deliberação aconteceu durante a 21ª reunião do Condel, nesta quinta-feira (27),
em Recife (PE), diz nota distribuída pela assessoria de imprensa do BNB.
O
evento reuniu os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Integração, Helder
Barbalho, o presidente do Banco do Nordeste, Marcos Costa Holanda, autoridades
dos Estados nordestinos e da Sudene.
Além
de expandir a atuação do BNB para novos segmentos, o Condel aprovou a
proposição que autoriza o Banco a ajustar o conceito de inovação na análise das
propostas e elevou os limites financiamento para capital de giro para médios e
grandes beneficiários.
Segundo
Marcos Holanda, essas contratações poderão chegar a R$ 100 milhões, no caso das
empresas exportadoras de baixa renda ou localizadas no Semiárido.
Durante
a reunião do Condel, também foi estabelecida nova delimitação para o Semiárido
nordestino, com a inclusão de 54 municípios – 36 estão no PI, 15 no CE e 03 na BA.
Com
a inclusão, a população desses locais poderá usufruir de condições diferenciadas
de crédito com o BNB.
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