Foto: Reprodução |
No
ponto de vista do juiz Diego Almeida Cabral (foto), titular da 2ª Vara Cível e
diretor do Foro da comarca judicial com sede na cidade de Assú, o município já
se ressente da ausência de um núcleo de acolhimento de crianças e adolescentes
vítimas de abuso e exploração sexual, providência que há muito deveria ter sido
tomada, pelo fato de já possuir uma população acima de 50 mil habitantes.
A
observação do magistrado foi feita publicamente, quinta-feira última (18), ao
participar, na Câmara de Vereadores, do evento em alusão ao Dia Nacional de
Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, promovido pela
Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho, Cidadania e Habitação,
através do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS).
Convidado
a integrar a mesa-redonda da realização, o juiz Diego Cabral acrescentou que,
se isoladamente o município não reúne condições para estruturar tal espécie de
unidade, compreendendo que a dificuldade financeira é um fator impeditivo, já
deve se preocupar em procurar viabilizá-lo de forma consorciada em outras
cidades que já disponham de tal organismo, de modo a assegurar atendimento às demandas locais.
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