Foto: Assessoria |
Com
apoio da administração municipal, a sociedade de Guamaré tem discutido
amplamente as temáticas que envolvem o abuso e a exploração sexual de crianças
e adolescentes, nos últimos seis anos.
Neste
dia 18 de maio, um fórum reuniu profissionais e a população para debater o
assunto na Câmara Municipal, registra informação da assessoria de imprensa do
Executivo municipal.
O
tema proposto no evento foi “A Corresponsabilidade da Justiça no enfrentamento
ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.
Formaram
a mesa da solenidade, a secretária municipal de Assistência Social e presidente
do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Marisa Rodrigues, e
a vice-prefeita, professora Iracema Morais, que na ocasião representou o
prefeito Hélio Miranda.
A
secretária de Educação, Cinthya Katterinny, a presidente do Conselho Tutelar de
Guamaré, Maria das Dores Simões e Juliana Câmara, assistente social e
representante da Secretaria Municipal de Saúde também fizeram parte da mesa
debatedora, onde o Ministério Público do RN da comarca de Macau esteve
representado pela assistente social Giselda Vasconcelos.
A
temática foi trabalhada no município desde os dias 08 e 10 de maio, nas escolas
municipais da comunidade de Salina da Cruz e no distrito de Baixa do Meio,
através de parceria entre Educação, Centro de Referência Especializada de
Assistência Social (CREAS), setor de alta complexidade da Assistência Social e
Conselhos Tutelar e de Direitos da Criança e do Adolescente.
Ainda
nessa semana, na terça (16) e na quarta-feira (17) o assunto foi debatido junto
às famílias referenciadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
O
CREAS e o setor de alta complexidade também participaram da mobilização.
Durante
as discussões, a secretária Marisa Rodrigues lançou alguns desafios enfrentados
pelos profissionais do CREAS, a exemplo da rotatividade de juízes na comarca, a
morosidade da Justiça para penalizar o agressor e a dificuldade de
acompanhamento, tanto das vítimas, quanto das famílias e dos próprios
agressores.
As
discussões do fórum culminaram com a elaboração da Carta de Guamaré, um documento que será encaminhado a outros órgãos
com as demandas levantadas.
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