sexta-feira, 19 de maio de 2017

Evento: Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes na ordem do dia em Guamaré

Foto: Assessoria
Com apoio da administração municipal, a sociedade de Guamaré tem discutido amplamente as temáticas que envolvem o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, nos últimos seis anos.
Neste dia 18 de maio, um fórum reuniu profissionais e a população para debater o assunto na Câmara Municipal, registra informação da assessoria de imprensa do Executivo municipal.
O tema proposto no evento foi “A Corresponsabilidade da Justiça no enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.
Formaram a mesa da solenidade, a secretária municipal de Assistência Social e presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Marisa Rodrigues, e a vice-prefeita, professora Iracema Morais, que na ocasião representou o prefeito Hélio Miranda.
A secretária de Educação, Cinthya Katterinny, a presidente do Conselho Tutelar de Guamaré, Maria das Dores Simões e Juliana Câmara, assistente social e representante da Secretaria Municipal de Saúde também fizeram parte da mesa debatedora, onde o Ministério Público do RN da comarca de Macau esteve representado pela assistente social Giselda Vasconcelos.
A temática foi trabalhada no município desde os dias 08 e 10 de maio, nas escolas municipais da comunidade de Salina da Cruz e no distrito de Baixa do Meio, através de parceria entre Educação, Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), setor de alta complexidade da Assistência Social e Conselhos Tutelar e de Direitos da Criança e do Adolescente.
Ainda nessa semana, na terça (16) e na quarta-feira (17) o assunto foi debatido junto às famílias referenciadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
O CREAS e o setor de alta complexidade também participaram da mobilização.
Durante as discussões, a secretária Marisa Rodrigues lançou alguns desafios enfrentados pelos profissionais do CREAS, a exemplo da rotatividade de juízes na comarca, a morosidade da Justiça para penalizar o agressor e a dificuldade de acompanhamento, tanto das vítimas, quanto das famílias e dos próprios agressores.
As discussões do fórum culminaram com a elaboração da Carta de Guamaré, um documento que será encaminhado a outros órgãos com as demandas levantadas.

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