Imagem: Ilustração |
O
Ministério Público Federal no RN (MPF/RN) emitiu uma recomendação à Presidência
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para que a autarquia promova, em
nível nacional e em no máximo 60 dias, a revisão do sistema de cadastro de
benefícios relacionados aos períodos de atividade rural.
Para
o MPF, os campos atualmente disponíveis no sistema eletrônico de cadastro não
são suficientes e não asseguram a confiabilidade das informações, dificultando
a identificação de possíveis fraudes.
A
informação é prestada pela assessoria de imprensa da instituição ministerial,
na capital do estado.
Uma
análise do sistema de cadastro constatou que os campos existentes “não possuem o tratamento adequado, uma vez
que não há a qualidade necessária para garantir a confiabilidade das
informações neles contidas”.
Autor
da recomendação, o procurador da República Fernando Rocha reforça que tais
falhas “não só dificultam investigações,
como também constituem verdadeiras portas de entrada para diversas forma de
fraudes e corrupção”.
Ele
lembra que as fraudes previdenciárias têm gerado milhões de reais em prejuízos
aos cofres públicos por todo o país, afetando diretamente a capacidade de
pagamento dos benefícios concedidos pelo INSS.
Muitas
vezes, porém, para identificar essas irregularidades seria necessário um
simples cruzamento da base de dados públicos, por isso é fundamental que o
cadastro do INSS seja aperfeiçoado.
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