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Grande
vilão do orçamento doméstico no ano passado, o feijão apresentou a variação
negativa mais relevante na região Nordeste, entre os 13 itens que compõem a
cesta básica.
Em
março, o preço do grão caiu e está mais barato em quase todas as capitais
nordestinas, à exceção de Aracaju (+1,5%) e Salvador (+0,2%).
A maior redução ocorreu em Maceió (-35%).
A maior redução ocorreu em Maceió (-35%).
Na
região, a queda acumulada nos últimos nove meses já é de 56%, número que
contrasta com o aumento de 154,9% no período de dezembro de 2015 a julho de
2016.
As
informações estão no Boletim Diário Econômico, publicação do Escritório técnico
de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão vinculado ao Banco do
Nordeste.
O
documento analisa dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), frisa informação da assessoria de imprensa do banco.
Nos
primeiros três meses do ano, o Nordeste mantém o maior crescimento no custo da
cesta básica.
A
variação acumulada no ano (+3,9%) e nos últimos 12 meses também é maior na
Região do que nas outras partes do país.
Na
capital potiguar, o consumidor deve dispor de R$ 364,12 para adquirir os 13
itens.
O
montante é abaixo do valor da cesta regional (R$ 371,34).
As
maiores altas foram registradas em Teresina (+3,9%), Natal (+3,5), Recife
(+3,5%), São Luís (+2,8%) e João Pessoa (+2,6%). A única retração ocorrida na
Região foi em Maceió (-0,5%).
Segundo
a pesquisa, o ritmo continua desfavorável às famílias mais pobres, que sentem
mais o peso dos alimentos no orçamento doméstico.
Os
autores também ressaltam que o problema é ainda mais evidente no Nordeste, pois
a região apresenta os maiores índices de pobreza do país.
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