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Em
reunião terça-feira última (17), com cinco entidades de profissionais, em
Brasília, a presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições
Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitora da Universidade Federal do RN
(UFRN), Ângela Maria Paiva Cruz, comungou da preocupação apresentada pelas
lideranças do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior (Andes), Federação de Sindicatos de Trabalhadores
Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil
(FASUBRA), Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições
Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (PROIFES),
Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL) e União Nacional dos Estudantes
(UNE), e reafirmou a posição contrária da entidade à Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) nº 241, no que diz respeito aos gastos públicos com a saúde,
educação, ciência e tecnologia.
A
direção da Andifes observou que o coletivo de reitores apoia um financiamento
para a educação sem as amarras da PEC 241, ressalta informação de Sirleide
Pereira, da assessoria de imprensa da UFRN, na capital do estado.
“Sabemos que teremos que amargar alguns
remédios para que o País recupere o equilíbrio fiscal e econômico, mas privar
os mais pobres de uma educação de qualidade é um sacrifício enorme para os que
ainda vão nascer ou que ainda vão para as escolas e universidades”,
declarou Ângela Paiva.
A
dirigente acadêmica destacou que se aprovada conforme está na Câmara dos
Deputados, a emenda trará descontinuidade para programas sociais.
“Nos termos até agora apresentados, deverá
necessariamente haver uma escolha entre qual área e qual interesse da sociedade
ser preservado ou prejudicado”, enfatizou.
Mário
Costa Júnior, da Fasubra, colocou que “estamos
próximos a sofrer danos irreversíveis por meio da PEC 241. Os 20 anos de
congelamento irão desmontar e sucatear a Educação, por isso contamos com a
disposição da Andifes para fortalecer a luta nesse processo”.
Para
o representante da ANEL, Lucas Brito é necessário mobilizar a comunidade
universitária para proteger a educação brasileira.
O
diretor jurídico da UNE, Rarikan Heven, defendeu a construção de comitês em
defesa das universidades públicas e a presidente da Andes, Eblin Farage,
defendeu a congregação dessas entidades sindicais e do movimento estudantil
junto com a representação dos reitores, em torno de uma pauta única de defesa
da universidade pública.
Os
reitores têm manifestado dificuldade em gerir as universidades com o orçamento
atual e a tendência é ficar ainda pior, caso a PEC 241 seja aprovada, disse a
dirigente aos interlocutores.
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