terça-feira, 7 de julho de 2015

Estudo: Brasileiros gastam quase R$ 6,5 bilhões em consertos por ano

Em 2014, os brasileiros gastaram mais de R$ 6,5 bilhões em consertos e reparos de aproximadamente 40 tipos de produtos domésticos.
Todas as camadas sociais recorreram ao serviço em diferentes níveis, sendo que a classe “E” desembolsou, por conserto, quase R$ 36,00, enquanto a classe “A” gastou, no total, R$ 393,00.
Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de SP (Fecomércio/SP) e foram estimados com base em informações da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme informação da assessoria de imprensa da entidade.
De acordo com a assessoria econômica da Federação, nos países de economia desenvolvida, em que a renda per capita é elevada, estes serviços possuem alto nível de sofisticação e, consequentemente, um valor muito elevado.
Em muitos casos, o preço de uma restauração chega a ser equivalente ao do produto novo, disponível nas lojas.
Já no Brasil, que possui renda per capita bem inferior aos dos países desenvolvidos, esse hábito se tornou comum, segundo os economistas, justamente pela grande procura e por possuir um custo mais acessível.
Ainda de acordo com a entidade, como os efeitos da crise têm causado forte impacto no poder de compra dos consumidores - que cada vez mais sofrem com a alta dos preços - a tendência é de que, para driblar a dificuldade em adquirir um novo item doméstico, as pessoas acabem optando pelo reparo.
Entre os mais procurados estão os consertos de móveis (R$ 1,4 bilhão); televisores (R$ 1,0 bilhão); e, geladeiras (R$ 860 milhões).
Segundo o estudo, se comparado com itens de alimentação, o gasto anual de R$ 476 milhões da classe “E” foi 6% maior do que as despesas totais com macarrão e 21% a mais do que foi desembolsado na compra de tomates.

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